domingo, 25 de novembro de 2007

OTTAWA: CIDADE FRIA, POVO QUENTE (Por Fred Guerra)

OTTAWA: CIDADE FRIA, POVO QUENTE (Por Fred Guerra)

Clique aqui para ver as fotos

Quando eu e a Patrícia viemos para o Canadá, pouco sabíamos sobre o que nos esperava. Nossa informação mais precisa era sobre o frio: seria extremo, o que dava para notar já pela janela do avião.

Depois de alguns dias de convívio, notamos mais algumas coisas curiosas.

Confiança
Ao descer já notamos uma primeira situação estranha que já mostrava a educação e tranqüilidade do povo. Não havia separação entre a esteira de bagagens do aeroporto e a porta de saída. Você simplesmente pega a bagagem e sai, sem nenhum tipo de suspeita.

Ottawa
Ottawa é a capital da província de Ontário e tem cerca de 900 mil habitantes espalhados em uma cidade bastante horizontal, com poucos prédios, onde as construções altas são raras. Tudo muito limpo, rico e organizado. Há presença de gente de toda parte do mundo, mas os canadenses estão por toda parte também, diferente de Londres, por exemplo, onde os londrinos são raros no centro da cidade.

Trânsito
É difícil aceitar que estamos hospedados no centro. Há vagas para estacionar e o trânsito mal chega a ser como o de Palmas. Dirige-se muito devagar devido ao asfalto escorregadio e, mesmo com o sinal aberto, é comum os motoristas oferecerem passagem aos pedestres.

Slow Food
Outra diferença relacionada à velocidade é na hora de comer. No shopping ou nos cafés, mesmo depois de atendidas, as pessoas continuam na mesa conversando, lendo ou descansando antes de se levantar e ir embora. Eles chamam isso de cultura "slow food" (comida lenta), um puxão de orelha na cultura americana do "fast food".

Receptividade
Em todo lugar que vamos, somos recebidos incrivelmente bem. As pessoas parecem se interessar, fazem perguntas e chegam a tomar nota de sites para pesquisar sobre Palmas. Visitamos duas academias de Judô onde fui convidado para treinar. Nas duas recebemos carona de volta para casa, mesmo sendo na cidade vizinha. Falando em carona, fomos convidados para ir de carro à Jonquière, local do Pan-Am Master de Judô que participarei, uma viagem de quase 700 quilômetros.

Brasileiros
Não há tantos como na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos. Muitos estão engajados em mestrados ou doutorados. Formam uma comunidade muito unida com encontros regulares. Também são bastante receptivos e têm nos ajudado o quanto podem.

Universidade de Ottawa
A UOttawa é um caso a parte. É uma cidade no centro da cidade. Milhares de computadores, quase todo mundo com notebooks nos corredores conectados em rede sem fio, um pub com música ao vivo, restaurante, cafeteria, rinque de patinação no gelo, campo de futebol com grama sintética, biblioteca com milhões de livros e cerca de 200 dos principais jornais do mundo, não tem muros ou cercas, é aberta a todos, se você for um bom aluno recebe bolsa automaticamente sem precisar pedir, o pessoal de pesquisa tem cartão de acesso 24 horas para estudar até de madrugada, se um aluno gastar mais do que podia nas férias pode fazer um relatório de despesas e receber 500 dólares (dado mesmo) para ajudar.

A universidade oferece ainda uma gama de serviços, alguns curiosos: se você tiver bebido demais e estiver de carro pode pegar um táxi que a universidade paga; outro serviço é de acompanhante para meninas que se sentirem ameaçadas ou em perigo em qualquer lugar da cidade.

Inglês x Francês
É evidente uma disputa entre "francofônicos" (que falam francês) e "anglofônicos" (que falam inglês). Um rio separa Ottawa (região de Ontário) de Gatineau (região de Quebec). Aqui fala-se inglês e lá francês. E a diferença vai além do idioma, andando esses 500 metros temos a impressão de que mudamos de país. Nota-se essa diferença nas placas, arquitetura, roupas e comércio.

Clima
Assim como em Palmas, o clima é o assunto mais discutido. Ninguém sai de casa sem assisitir o canal 21, onde passa previsão detalhada do tempo 24 horas. Todos sabem exatamente quantos graus está fazendo no momento, incluindo a sensação térmica provocada pelo vento. Quando desembarcamos pegamos -12. O nariz sangra, a pela seca e o rosto bronzeia. Na verdade o rosto fica vermelho, queimado mesmo. Dois dias atrás nevou bastante, a paisagem fica igual vemos em filmes, branquinha, branquinha. Quando neva sabemos que não está tão frio, pois só neva por volta de zero grau.

Desde ontem a temperatura flutua em torno de -18. Mesmo muito agasalhados, não conseguimos ficar passeando hoje. Tivemos que voltar para casa. Mal conseguíamos conversar, pois o rosto fica meio congelado, é muito difícil falar. Então até amanhã...

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

PARIS PARA TODOS (Por Riva Porto)

PARIS PARA TODOS (Por Riva Porto)

Clique aqui para ver as fotos

Paris é uma é uma cidade completa. Tem de tudo para agradar a todos. Tem de tudo para agradar a todos. Como diz a canção da Vedette Mistinguett “Paris c’est une blonde qui plaît à tout le monde” (Paris é uma loira que agrada a todo mundo). Tem feiras, mercados, lojas e galerias para todos os tipos de bolso: desde as Galleries Lafaytte até as feiras das pulgas de Porte Clignacourt e Barbés Rochechouart. Lugares incrivelmente inesquecíveis e repletos de beleza total como: a Torre Eiffel, o Arco do Triunfo, o rio Sena, Notre Dame, Champs Élysées, os cafés de Montparnasse, a ponte Alexandre III, e Les Invalides. Respira-se cultura, história, arte, glamour e charme por todas as ruas, boulevares e avenidas de Paris. É uma metrópole de contrastes diversos: o antigo e o moderno, o belo e o bizarro; Tudo constratando ao mesmo tempo com o glamour e a grandiosidade de um estilo único e incomparável. Por isto Paris é a cidade mais visitada do mundo. Pessoas de todas as escalas sociais desde os mais ricos e o mais pobres de todas as raças e idades se acotovelam na rue de Rivoli, no Champs Élysées, no Boulevard Saint Michel, no Jardin de Luxembourg e no Palácio Real do Musée du Louvre.

WIZARD 23
Como cidadão francês falante deste idioma maravilhoso, tradutor, professor da língua francesa no Brasil e trabalhando com o método Wizard de Ensino de Francês já há dois anos, afirmo com exatidão que qualquer aluno que tenha já estudado os dois primeiros livros deste método tão eficiente do Wizard poderá embarcar para uma viagem como esta e viver experiências incríveis na França, podendo se comunicar em situações básicas sem necessitar de tradutores ou guias.

Aprender francês no Wizard é uma forma de adquirir domínio de comunicação e cultura. Não podemos esquecer que o Francês é uma língua universal junto ao inglês que nos permite integração com o mundo.

(Riva Porto é lingüista e professor da Wizard23, Escola Técnica Federal, Universidade Federal do Tocantins e Cefet-GO)
*Comentários para: rivasporto135@hotmail.com