PERU NÃO É SÓ MACHU PICCHU
(Por Adriana Fontenele)
Clique aqui para ver as fotos
Sabemos que Machu Picchu fica no Peru, só que antes de chegar lá, vale a pena conferir muitas coisas que este país tem a nos oferecer.
Lima - A capital
A capital com cerca de 8 milhões de habitantes, tem seu lado bom e ruim, como toda cidade grande; saindo do aeroporto você já percebe uma grande frota de veículos muito antigos circulando, mas não se assuste. Para ter uma visão melhor da cidade, vá para Miraflores, onde concentram-se os mais luxuosos hotéis e shoppings com vista para o mar.
“La Rosa Náutica” é o melhor e mais luxuoso restaurante da cidade. Construído sobre as rochas no mar, ele nos leva a uma fascinante aventura gastronômica, com os melhores chefs do país. Não esqueça de fazer sua reserva antes. Um ambiente romântico e muito bonito.
Cuzco
Saindo de Lima, o destino é Cuzco, é para lá que vamos antes de irmos a Machu Picchu.
Cuzco significa “Umbigo do Mundo” na língua Quíchua. Não é por menos que os incas acreditavam nisso: localizada no Vale Sagrado dos Incas, na região andina, está a 3400 metros acima do nível do mar.
A cidade é bem pequena, cheia de turistas e muita diversão. O ponto principal é a Plaza de Armas, que é a praça bem no centro com duas grandes catedrais onde os turistas se reúnem. Por ser uma cidade pequena, tudo gira ao redor desta praça, onde ficam os restaurantes, farmácias, bancos, agencias de turismo etc. Então minha dica é ficar em um hotel ou albergue próximo à praça.
O bom é comer em diferentes restaurantes a cada dia e assim descobrir o qual lhe agrada. Encontra-se de tudo, de pizza a pratos mais sofisticados como King Fish com legumes do Vale Sagrado dos Incas. Para tomar sucos, recomendo o Yaju lanches, você pode beber sucos de muitas frutas exóticas, mas fique longe de comida da rua.
24 de Dezembro
Quem passar “La Navidad” (Natal) em Cuzco, terá a oportunidade de ir a uma grande feira que começa na madrugada, onde os camponeses chegam com suas mercadorias.
É uma bagunça louca, tem de tudo, todo tipo de artesanato, roupas, comida, incenso e até Panetone de Coca, já imaginou? A folha da coca está em todo lugar: dos chás às camisetas, com frases “La hoja de coca no es droga” (a folha de coca não é droga), e também lindas jóias de prata com forma de folha.
Para comprar é bom ser esperto, pois como eles vivem do turismo a diferença de preços é considerável.
“El Soroche” é o nome da sensação ruim causada pela altitude. Recomendo muito chá de coca logo em Cuzco, antes de chegar em Águas Calientes e comprar o Sorojchi Pills, que é um remédio para melhorar os sintomas.
Idioma
Para quem não sabe Espanhol, recomendo que faça um curso antes de viajar. O “portunhol” não funciona, digo por experiência própria. Quando você vê um peruano falar, é muito difícil entender. É comum pensar que “o português é parecido com espanhol”, mas é um engano. Eu começava a rir, porque é realmente muito engraçado. Então só falei inglês mesmo, porém eles mal falam inglês. O que é um problema para um país tão turístico. Nem nos hotéis ou aeroporto havia quem falasse bom inglês. E quando falavam o sotaque era tão forte que tornava a conversa impossível.
Viagem a Machu Picchu
Em Cuzco deve-se decidir por trem ou ônibus. De Cuzco a Águas Calientes de trem, leva em torno de três horas. Então um ônibus para finalmente chegar a Machu Picchu. Todo mundo prefere ir de trem, ou então a pé, fazendo o Inka Trail (Trilha Inca). Se você sobreviver, chegará a Macchu Picchu em mais ou menos quatro dias. Se não for mochileiro, pode alugar todo seu equipamento em Cuzco.
Minha dica é: quando for comprar as passagens de trem e reservar o hotel, em Cuzco, a maioria das agências, dirão para você ficar apenas um dia em Águas Calientes, querem vender logo a passagem de volta. O que eu digo é: lá tem muito o que se fazer sim! Compre apenas sua passagem de ida e os ingressos para Machu Picchu e depois você decide quando voltar.
O Peru Rail (o trem) tem duas classes: Vistadome e Backpacker. Vistadome é a primeira classe, em torno de 100 dólares e o Backpacker em torno de 50 dólares. Não tem nada muito chique no Vistadome, então não quero nem imaginar como seria o Backpacker class. Bem, mas na volta tem algumas atrações no trem, como desfile de moda ao vivo, com roupas de lã de Alpaca (de preços astronômicos) e outros animais como o Ilhama e a vicunha, que são os “camelos andinos”. Há também danças folclóricas.
Quem quiser esnobar, tem o trem Hiram Bingham que é mais luxuoso e custa cerca de 600 dólares, um absurdo. Deve ser por isso que não vi nenhum Hiram Bingham chegando ou saindo da estação... Hiram Bingham é o nome do professor americano da Universidade de Yale que descobriu Machu Picchu em 1911.
Águas Calientes
É a cidade mais “cute” de todas, é muito bonitinha e é o “point dos points”. É bem pequena, só tem mesmo os hotéis e restaurantes com comida andina, mexicana, de tudo um pouco, e muito gostosa, melhor do que em Cuzco.
Não há carros por lá, apenas os ônibus que vão a Machu Picchu. Tudo é feito a pé.
E o melhor também é que não se vê pedintes como em Cuzco e gente oferecendo produtos a todo segundo, tornando a compra quase uma obrigação. Infelizmente, quem não tem muita paciência, pode se preparar para a terrível “pedição” de dinheiro em Cuzco. Já em Águas Calientes, tudo é mais light, inclusive o clima. Lá tem o Hot Springs, que me disseram que era ótimo, com águas medicinais, mas me decepcionei quando vi apenas algumas piscinas de águas bem sujinhas, cheia de mochileiros. Preferi dar o meu ingresso.
Em compensação a cidade fica junto ao rio Urubamba, que corta a cidade bem no meio. Da janela do hotel pode-se ouvir o som da correnteza, é demais!!!
Machu Picchu : Enigmático
O ônibus que leva os turistas saem a cada 30 minutos de Águas Calientes chegando a Machu Picchu em 20 minutos. Saindo às 6:30 da manhã pode-se visitar todo o sitio antes do almoço. A visão do ônibus subindo as montanhas é indescritível, perfeita, linda... O lugar mais lindo que já visitei! Há guia grátis para grupos e a 40 dólares por hora para passeio individual. Quem não fala espanhol talvez dê sorte de encontrar um que fale inglês.
O meu guia foi o senhor Francisco, cerca de 70 anos. Uma figura, muito louco, com uma saúde de ferro. Já começou me levando para subir pedras e mais pedras e, quando eu já não agüentava, ele dizia que éramos jovens e poderíamos fazer muito mais. Recomendo o Francisco, mas quem quiser ir sem guia, é melhor ler um bom livro antes. No caso de subir o Huayna Picchu o passeio pode se alongar até cinco horas ou mais.
Old Pick – Young Pick
Machu Picchu significa Montanha Velha (Old Pick) e é lá que fica o sitio arqueológico, que é bem maior do que parece nas fotos. Atrás do sitio fica Huayna Picchu (Young Pick) que é possível subir em uma hora para ter uma visão melhor. É a famosa montanha das fotos. O mais espantoso é que lá em cima tem ainda enormes casas de pedras.
Circundado pelo Rio Urubamba e outras montanhas, percebe-se uma beleza e mistério fascinantes... Toda a cidade construída de pedras, com sistema de agricultura, irrigação e cemitério harmoniosamente posicionados. Há vários templos e as casas dos nobres são reconhecidas pela perfeição do corte das pedras estrategicamente empilhadas, diferente das casas de classe baixa.
Existe um monumento de pedra, o Sun Dial, que é um relógio do sol de pedra. No cemitério há uma pedra para cerimônias em forma de cama com pequenos degraus. Bem sinistro. Quando vi aquilo imaginei cabeças rolando e corações sendo arrancados, mas o calmo Francisco disse que era apenas para velar os corpos. Hummm... Sei não...
Há também o Templo do Sol, Templo do Condor e Puma, que são pedras enormes em forma destes animais, casas reais etc. Entre as ruínas dá para sentar e meditar, visualizando uma das paisagens mais lindas do mundo. Também vê-se coisas engraçadas, como turistas vestidos a estilo inca, fumando e fazendo coisas estranhas.
Nosso guia pegou algumas folhas e de um jeito bem engraçado, ficava repetindo que deveríamos cheirá-las umas três vezes para dar energia e, quando colocou a mão em meu nariz, ele fez o movimento umas sete vezes, até eu dizer para ele, “chegaaaaa!!!” Depois disse que era para olhar diretamente para o Sol (como se fosse fácil fazer isso sem óculos) para pegar “toda a energia” do Sol e meditar. Ele gritava: Energy, energy!!! Foi o guia mais engraçado que já vi.
O Império Inca foi uma época de riqueza e poder. Dizem que Machu Picchu foi como um refúgio da aristocracia, um lugar enigmático escondido entre os vales. Então, além de se divertir em Machu Picchu, há muitas outras rotas, como a do Vale Sagrado, que visita outras ruínas, nas cidades de Ollantaytambo, Pisac e Chinchero. Nessa rota, você pode ver, ao longe, a Cordilheira dos Andes, um dos momentos mais especiais. É uma ótima oportunidade para meditar, pensar em Deus e agradecê-Lo por tantas maravilhas.
Há também o Lago Titicaca, viagem a partir de Cuzco. É o lago navegável mais alto do mundo. Tem também Iquitos, já perto da Amazônia, saindo de Lima. Iquitos é exuberante como a Amazônia, com muitos animais exóticos e pequenos macacos, que infelizmente são vendidos a 200 dólares.
Resumindo, mochileiro ou não, o Peru é uma ótima dica e está bem perto de nós.
(Por Adriana Fontenele)
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Sabemos que Machu Picchu fica no Peru, só que antes de chegar lá, vale a pena conferir muitas coisas que este país tem a nos oferecer.
Lima - A capital
A capital com cerca de 8 milhões de habitantes, tem seu lado bom e ruim, como toda cidade grande; saindo do aeroporto você já percebe uma grande frota de veículos muito antigos circulando, mas não se assuste. Para ter uma visão melhor da cidade, vá para Miraflores, onde concentram-se os mais luxuosos hotéis e shoppings com vista para o mar.
“La Rosa Náutica” é o melhor e mais luxuoso restaurante da cidade. Construído sobre as rochas no mar, ele nos leva a uma fascinante aventura gastronômica, com os melhores chefs do país. Não esqueça de fazer sua reserva antes. Um ambiente romântico e muito bonito.
Cuzco
Saindo de Lima, o destino é Cuzco, é para lá que vamos antes de irmos a Machu Picchu.
Cuzco significa “Umbigo do Mundo” na língua Quíchua. Não é por menos que os incas acreditavam nisso: localizada no Vale Sagrado dos Incas, na região andina, está a 3400 metros acima do nível do mar.
A cidade é bem pequena, cheia de turistas e muita diversão. O ponto principal é a Plaza de Armas, que é a praça bem no centro com duas grandes catedrais onde os turistas se reúnem. Por ser uma cidade pequena, tudo gira ao redor desta praça, onde ficam os restaurantes, farmácias, bancos, agencias de turismo etc. Então minha dica é ficar em um hotel ou albergue próximo à praça.
O bom é comer em diferentes restaurantes a cada dia e assim descobrir o qual lhe agrada. Encontra-se de tudo, de pizza a pratos mais sofisticados como King Fish com legumes do Vale Sagrado dos Incas. Para tomar sucos, recomendo o Yaju lanches, você pode beber sucos de muitas frutas exóticas, mas fique longe de comida da rua.
24 de Dezembro
Quem passar “La Navidad” (Natal) em Cuzco, terá a oportunidade de ir a uma grande feira que começa na madrugada, onde os camponeses chegam com suas mercadorias.
É uma bagunça louca, tem de tudo, todo tipo de artesanato, roupas, comida, incenso e até Panetone de Coca, já imaginou? A folha da coca está em todo lugar: dos chás às camisetas, com frases “La hoja de coca no es droga” (a folha de coca não é droga), e também lindas jóias de prata com forma de folha.
Para comprar é bom ser esperto, pois como eles vivem do turismo a diferença de preços é considerável.
“El Soroche” é o nome da sensação ruim causada pela altitude. Recomendo muito chá de coca logo em Cuzco, antes de chegar em Águas Calientes e comprar o Sorojchi Pills, que é um remédio para melhorar os sintomas.
Idioma
Para quem não sabe Espanhol, recomendo que faça um curso antes de viajar. O “portunhol” não funciona, digo por experiência própria. Quando você vê um peruano falar, é muito difícil entender. É comum pensar que “o português é parecido com espanhol”, mas é um engano. Eu começava a rir, porque é realmente muito engraçado. Então só falei inglês mesmo, porém eles mal falam inglês. O que é um problema para um país tão turístico. Nem nos hotéis ou aeroporto havia quem falasse bom inglês. E quando falavam o sotaque era tão forte que tornava a conversa impossível.
Viagem a Machu Picchu
Em Cuzco deve-se decidir por trem ou ônibus. De Cuzco a Águas Calientes de trem, leva em torno de três horas. Então um ônibus para finalmente chegar a Machu Picchu. Todo mundo prefere ir de trem, ou então a pé, fazendo o Inka Trail (Trilha Inca). Se você sobreviver, chegará a Macchu Picchu em mais ou menos quatro dias. Se não for mochileiro, pode alugar todo seu equipamento em Cuzco.
Minha dica é: quando for comprar as passagens de trem e reservar o hotel, em Cuzco, a maioria das agências, dirão para você ficar apenas um dia em Águas Calientes, querem vender logo a passagem de volta. O que eu digo é: lá tem muito o que se fazer sim! Compre apenas sua passagem de ida e os ingressos para Machu Picchu e depois você decide quando voltar.
O Peru Rail (o trem) tem duas classes: Vistadome e Backpacker. Vistadome é a primeira classe, em torno de 100 dólares e o Backpacker em torno de 50 dólares. Não tem nada muito chique no Vistadome, então não quero nem imaginar como seria o Backpacker class. Bem, mas na volta tem algumas atrações no trem, como desfile de moda ao vivo, com roupas de lã de Alpaca (de preços astronômicos) e outros animais como o Ilhama e a vicunha, que são os “camelos andinos”. Há também danças folclóricas.
Quem quiser esnobar, tem o trem Hiram Bingham que é mais luxuoso e custa cerca de 600 dólares, um absurdo. Deve ser por isso que não vi nenhum Hiram Bingham chegando ou saindo da estação... Hiram Bingham é o nome do professor americano da Universidade de Yale que descobriu Machu Picchu em 1911.
Águas Calientes
É a cidade mais “cute” de todas, é muito bonitinha e é o “point dos points”. É bem pequena, só tem mesmo os hotéis e restaurantes com comida andina, mexicana, de tudo um pouco, e muito gostosa, melhor do que em Cuzco.
Não há carros por lá, apenas os ônibus que vão a Machu Picchu. Tudo é feito a pé.
E o melhor também é que não se vê pedintes como em Cuzco e gente oferecendo produtos a todo segundo, tornando a compra quase uma obrigação. Infelizmente, quem não tem muita paciência, pode se preparar para a terrível “pedição” de dinheiro em Cuzco. Já em Águas Calientes, tudo é mais light, inclusive o clima. Lá tem o Hot Springs, que me disseram que era ótimo, com águas medicinais, mas me decepcionei quando vi apenas algumas piscinas de águas bem sujinhas, cheia de mochileiros. Preferi dar o meu ingresso.
Em compensação a cidade fica junto ao rio Urubamba, que corta a cidade bem no meio. Da janela do hotel pode-se ouvir o som da correnteza, é demais!!!
Machu Picchu : Enigmático
O ônibus que leva os turistas saem a cada 30 minutos de Águas Calientes chegando a Machu Picchu em 20 minutos. Saindo às 6:30 da manhã pode-se visitar todo o sitio antes do almoço. A visão do ônibus subindo as montanhas é indescritível, perfeita, linda... O lugar mais lindo que já visitei! Há guia grátis para grupos e a 40 dólares por hora para passeio individual. Quem não fala espanhol talvez dê sorte de encontrar um que fale inglês.
O meu guia foi o senhor Francisco, cerca de 70 anos. Uma figura, muito louco, com uma saúde de ferro. Já começou me levando para subir pedras e mais pedras e, quando eu já não agüentava, ele dizia que éramos jovens e poderíamos fazer muito mais. Recomendo o Francisco, mas quem quiser ir sem guia, é melhor ler um bom livro antes. No caso de subir o Huayna Picchu o passeio pode se alongar até cinco horas ou mais.
Old Pick – Young Pick
Machu Picchu significa Montanha Velha (Old Pick) e é lá que fica o sitio arqueológico, que é bem maior do que parece nas fotos. Atrás do sitio fica Huayna Picchu (Young Pick) que é possível subir em uma hora para ter uma visão melhor. É a famosa montanha das fotos. O mais espantoso é que lá em cima tem ainda enormes casas de pedras.
Circundado pelo Rio Urubamba e outras montanhas, percebe-se uma beleza e mistério fascinantes... Toda a cidade construída de pedras, com sistema de agricultura, irrigação e cemitério harmoniosamente posicionados. Há vários templos e as casas dos nobres são reconhecidas pela perfeição do corte das pedras estrategicamente empilhadas, diferente das casas de classe baixa.
Existe um monumento de pedra, o Sun Dial, que é um relógio do sol de pedra. No cemitério há uma pedra para cerimônias em forma de cama com pequenos degraus. Bem sinistro. Quando vi aquilo imaginei cabeças rolando e corações sendo arrancados, mas o calmo Francisco disse que era apenas para velar os corpos. Hummm... Sei não...
Há também o Templo do Sol, Templo do Condor e Puma, que são pedras enormes em forma destes animais, casas reais etc. Entre as ruínas dá para sentar e meditar, visualizando uma das paisagens mais lindas do mundo. Também vê-se coisas engraçadas, como turistas vestidos a estilo inca, fumando e fazendo coisas estranhas.
Nosso guia pegou algumas folhas e de um jeito bem engraçado, ficava repetindo que deveríamos cheirá-las umas três vezes para dar energia e, quando colocou a mão em meu nariz, ele fez o movimento umas sete vezes, até eu dizer para ele, “chegaaaaa!!!” Depois disse que era para olhar diretamente para o Sol (como se fosse fácil fazer isso sem óculos) para pegar “toda a energia” do Sol e meditar. Ele gritava: Energy, energy!!! Foi o guia mais engraçado que já vi.
O Império Inca foi uma época de riqueza e poder. Dizem que Machu Picchu foi como um refúgio da aristocracia, um lugar enigmático escondido entre os vales. Então, além de se divertir em Machu Picchu, há muitas outras rotas, como a do Vale Sagrado, que visita outras ruínas, nas cidades de Ollantaytambo, Pisac e Chinchero. Nessa rota, você pode ver, ao longe, a Cordilheira dos Andes, um dos momentos mais especiais. É uma ótima oportunidade para meditar, pensar em Deus e agradecê-Lo por tantas maravilhas.
Há também o Lago Titicaca, viagem a partir de Cuzco. É o lago navegável mais alto do mundo. Tem também Iquitos, já perto da Amazônia, saindo de Lima. Iquitos é exuberante como a Amazônia, com muitos animais exóticos e pequenos macacos, que infelizmente são vendidos a 200 dólares.
Resumindo, mochileiro ou não, o Peru é uma ótima dica e está bem perto de nós.
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